Powered By Blogger

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Compromisso I


Compromisso, essa é a palavra ausente no vocabulário dos jovens, e isso é perceptível em tudo. Outro dia, por exemplo, eu estava no determinado local e alguém falou de casamento, e realmente era brincadeira, no entanto logo escutei uma voz de uma menina como que espantada: “CASAMENTO? TÁ DOIDO?”,eu me perguntei, como assim? As jovens do tempo de minha avó e até da minha mãe sonhavam com isso. Mesmo quando eu disse ser brincadeira, responderam: “mesmo assim não tem nem que se pensar nisso”. Concordo que somos muito novos para vivermos isso, mas nem para pensar? Não proponho aqui, casamentos irresponsáveis aos 20 anos ,eu entendo que no mundo de hoje devemos planejar nossas futuras famílias, para que nelas possa haver equilíbrio, que haja condições para criar os filhos e garantir para eles um bom futuro. Mas essa de imaturidade é apenas a desculpa usada, pois no fundo o que existe é um pensamento de, “ahh! vou viver a vida, de qualquer jeito, “aproveitar” muito, quando eu me cansar ai eu vejo o que eu faço”. E daí, saem o que já vemos nos dias de hoje, uns senhores(ras) que não se respeitam, não se enxergam, querendo com 50 anos ter atitudes de 15, sem saber dividir as épocas,vestindo-se como jovens, usando adereços de jovens,andando como boyzinhos(as); não que isso não seja possível, o que não percebem eles(as)entretanto, é que a época já passou, e que a cada idade mudam-se as atitudes, os pensamentos, e os ideais. No entanto isto é nada mais nada menos que o futuro vazio dessa próxima geração, que leva a vida sem compromissos, fugindo de responsabilidades, desapegada de tudo e todos.

Obs.: Segue abaixo o link de uma matéria para quem se interessar pelo tema, achei-a enquanto procurava a foto que se identificasse com o que escrevi. Muito interessante.

http://www.sepal.org.br/novo/index.php?option=com_content&view=article&id=3398:a-arte-perdida-do-compromisso&catid=43&Itemid=185


Por: Miguel Neto

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Conceitos invertidos




Conceitos invertidos, é um tema interessante de se comentar com a nossa juventude. Mas para falar a verdade, isso me chamava a atenção mas nunca como ontem. Me peguei assistindo a um daqueles programas de auditório onde, até ontem para mim, nada construtivo se passava ali. Mas um dos convidados deste programa fez um comentário fatídico, onde frisou que hoje, a juventude tem atos totalmente diferentes dos jovens dos anos 70 e 80, onde para eles os "conceitos estão invertidos". Podemos até pensar que isso se dá pela mudança de vida, da tão famosa globalização. Mas se entrarmos a fundo nesse assunto o que encontraremos, são núcleos famíliares sem a miníma estrutura, que joga para a escola um dever de educar caráter.
Em primeiro lugar, escola faz com que jovens cresçam cientificamente, em segundo lugar, família tem o dever de plantar e fazer crescer o desejo do jovem de descobrir, de crescer intelectualmente, de aprender, e acima de tudo, de educar socialmente. Daí, já educado, a escola o insere no meio social. Não estou aqui inventando nada, isso é lei, isso é a nossa Constituição. E apartir do momento que um dos lados passa a não cumprir o seu dever, a educação dessa juventude passa a ser feita de maneira falha.
Hoje para jovens, a pessoa que é honesto é otário, quem fala a verdade é idiota, quem tem uma religião e a ela segue é careta, quem recusa bebida ou farras é criança, e assim vai.
É, está ai, os conceitos trocados. Juventude, que diz que Deus é hipocresia, é careta, só pode ter conceitos trocados. Isso é falta de familia, de pulso, de alguém que fale o que é certo e o que é errado. Jovens dos anos 70 e 80, tinham educações voltadas também para a religião - onde Deus estava presente na educação de cada criança, fazendo parte de suas escolhas, ajudando a compreender melhor o mundo através de sua palavra e presença, os pais colocavam DEUS na vida de seus filhos por que eles tinham Deus também - , tinha um rumo voltado para a moral e bons costumes. Mulher e homem se respeitavam.
Hoje temos meninos e meninas que vivem sem pudor, que vivem fora da moral, e em sua maioria nem a conhecem. Por terem sido criados sem freios, sem limites impostos pela familia e chegando na sociedade achando que podem tudo.
A conclusão de tudo isso? Conceitos trocados, invertidos, a boa parcela da culpa, vem da familia - pais em especial - , que desestruturada ensina aos filhos como é simples e legal trair, humilhar, desreipeitar, mentir, agredir - seja verbal ou fisicamente - , como é normal ser anti ético, ser desleal, como é normal ser anormal.
É simples, não? Os conceitos se invertem dentro de casa, e depois saem delas para poluir as ruas, e assim por diante, num ciclo vicioso. Onde o honesto é ridicularizado, e onde o desonesto torna-se louvado.
Eu prefiro então, ser ridicularizada e careta, mas nessa inversão, prefiro não entrar.

.

Por: Irene Cavalcante

Dor da perda,

Essa semana me recordei do sofrimento da perda, quando faleceu o Pai de uma grande amiga minha, que a deixou, junto a sua mãe e uma irmã. Deus não quer que soframos e nos poupa ao máximo, no entanto a vida é regida por uma lei, por Ele criada, nessa lei há a certeza da morte, que é tão dura que mesmo sabendo de sua existência, não a suportamos. Uma frase é muito certa, “se sentimos é sinal que estamos vivos”, e Jesus mais uma vezes se mostra ímpar, um cristão, não é aquele que perde alguém, como no caso citado, e age com naturalidade, sem saudades, mas é aquele que ao mesmo tempo, se conforta, por saber que o ente querido está na presença de Deus, e em Deus espera encontrá-lo. Jesus também chorou quando Lázaro morreu, Ele sentiu a dor da perda, quando São José também o deixou, com sua mãe, e suportou por saber que na verdade ele não tinha morrido e sim o esperava para entrar no reino dos céus.

.

Por: Miguel Neto

SEGURA NA MÃO DE DEUS - PADRE MARCELO ROSSI