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segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Conceitos invertidos




Conceitos invertidos, é um tema interessante de se comentar com a nossa juventude. Mas para falar a verdade, isso me chamava a atenção mas nunca como ontem. Me peguei assistindo a um daqueles programas de auditório onde, até ontem para mim, nada construtivo se passava ali. Mas um dos convidados deste programa fez um comentário fatídico, onde frisou que hoje, a juventude tem atos totalmente diferentes dos jovens dos anos 70 e 80, onde para eles os "conceitos estão invertidos". Podemos até pensar que isso se dá pela mudança de vida, da tão famosa globalização. Mas se entrarmos a fundo nesse assunto o que encontraremos, são núcleos famíliares sem a miníma estrutura, que joga para a escola um dever de educar caráter.
Em primeiro lugar, escola faz com que jovens cresçam cientificamente, em segundo lugar, família tem o dever de plantar e fazer crescer o desejo do jovem de descobrir, de crescer intelectualmente, de aprender, e acima de tudo, de educar socialmente. Daí, já educado, a escola o insere no meio social. Não estou aqui inventando nada, isso é lei, isso é a nossa Constituição. E apartir do momento que um dos lados passa a não cumprir o seu dever, a educação dessa juventude passa a ser feita de maneira falha.
Hoje para jovens, a pessoa que é honesto é otário, quem fala a verdade é idiota, quem tem uma religião e a ela segue é careta, quem recusa bebida ou farras é criança, e assim vai.
É, está ai, os conceitos trocados. Juventude, que diz que Deus é hipocresia, é careta, só pode ter conceitos trocados. Isso é falta de familia, de pulso, de alguém que fale o que é certo e o que é errado. Jovens dos anos 70 e 80, tinham educações voltadas também para a religião - onde Deus estava presente na educação de cada criança, fazendo parte de suas escolhas, ajudando a compreender melhor o mundo através de sua palavra e presença, os pais colocavam DEUS na vida de seus filhos por que eles tinham Deus também - , tinha um rumo voltado para a moral e bons costumes. Mulher e homem se respeitavam.
Hoje temos meninos e meninas que vivem sem pudor, que vivem fora da moral, e em sua maioria nem a conhecem. Por terem sido criados sem freios, sem limites impostos pela familia e chegando na sociedade achando que podem tudo.
A conclusão de tudo isso? Conceitos trocados, invertidos, a boa parcela da culpa, vem da familia - pais em especial - , que desestruturada ensina aos filhos como é simples e legal trair, humilhar, desreipeitar, mentir, agredir - seja verbal ou fisicamente - , como é normal ser anti ético, ser desleal, como é normal ser anormal.
É simples, não? Os conceitos se invertem dentro de casa, e depois saem delas para poluir as ruas, e assim por diante, num ciclo vicioso. Onde o honesto é ridicularizado, e onde o desonesto torna-se louvado.
Eu prefiro então, ser ridicularizada e careta, mas nessa inversão, prefiro não entrar.

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Por: Irene Cavalcante

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