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domingo, 19 de fevereiro de 2012

A verdadeira mulher cristã.

O mundo vê a mulher cristã como uma empregada submissa. Muitas, principalmente dos movimentos feministas dizem que a igreja não valoriza a mulher. Pois bem, para estes que pensam assim vejam abaixo essa belíssima reflexão do Papa Pio XII.


De uma Alocução a um grupo de recém-casados, de Pio XII, papa.

        A família tem o brilho de um sol que lhe é próprio: a esposa. Ouvi o que a Sagrada Escritura afirma e sente a respeito dela: A graça da mulher dedicada é a delícia do marido. Mulher santa e pudica é graça primorosa. Como o sol que se levanta nas alturas do Senhor, Assim o encanto da boa esposa na casa bem- ordenada (Eclo 26, 16.19.21).
        Realmente, a esposa e mãe é o sol da família. É sol por sua generosidade e dedicação, pela disponibilidade constante e pela delicadeza e atenção em relação a tudo quanto possa tornar agradável a vida do marido e dos filhos. Irradia luz e calor do espírito. Costuma-se dizer que a vida de um casal será harmoniosa quando cada cônjuge, desde o começo, procura não a sua felicidade, mas a do outro. Todavia, este nobre sentimento e propósito, embora pertença a ambos, constitui principalmente uma virtude da mulher. Por natureza, ela é dotada de sentimentos maternos e de uma sabedoria e prudência de coração que faz responder com alegria às contrariedades; quando ofendia, inspira dignidade e respeito, à semelhança do sol que ao raiar alegra a manhã coberta pelo nevoeiro e, quando se põe, tinge as nuvens com seus raios dourados.
       A esposa é o sol da família pela limpidez do seu olhar e o calor de sua palavra. Com seu olhar e sua palavra penetra suavemente nas almas, acalmando-as e conseguindo afastá-las do tumulto das paixões. Traz o marido de volta à alegria do convívio familiar e lhe restitui a boa disposição, depois de um dia de trabalho ininterrupto e muitas vezes esgotante, seja nos escritórios ou no campo, ou ainda nas absorventes atividades do comércio ou da indústria.
       A esposa é o sol da família por sua natural e serena sinceridade, sua digna simplicidade, seu distinto porte cristão; e ainda pela retidão do espírito, sem dissipação, e pela fina compostura com que se apresenta, veste e adorna mostrando-se ao mesmo tempo reservada e amável. Sentimentos delicados, agradáveis expressões de rosto, silêncio e sorriso sem malícia e um condescendente sinal de cabeça: tudo isso lhe dá a beleza de uma flor rara mas simples que, ao desabrochar, se abre para receber e refletir as cores do sol.
     Ah, se pudésseis compreender como são profundos os sentimentos de amor e gratidão que desperta e grava no coração do pai e dos filhos, semelhante perfil de esposa e de mãe!





Por: Miguel Neto.
      


Um comentário:

  1. Falar sobre isso é falar do feminismo puro. E como mulher, posso dizer sem medo, mesmo sabendo que algumas vezes serei julgada por isso, entretanto não precisamos disso para ser bem sucedidas, trabalhar fora, ter sonhos e planos. Feminismo quer que a mulher se iguale totalmente ao homem, ao ponto até de esquecer o que é certo e errado deles. Somos mulheres, femininas, com desejo de ser mãe, esposas. Somos frágeis como qualquer ser humano, e fortes o suficiente para até mesmo pedir ajuda, e para isso não precisamos estar gritando aos quatro ventos, pregando contra ser dona de casa, mãe e esposa, como se isso fosse diminuir a mulher.... minha mãe, como tantas outras, trabalhou fora diversos anos da vida dela, e conseguiu ao mesmo tempo ser dona de casa, mãe e esposa, hoje só é os dois últimos, e nem por isso ela diminuiu o seu valor. Sou a favor do respeito, entretanto contra o feminismo!

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